sexta-feira, 18 de setembro de 2009



Esta sou eu...
(adorei o que esta poetiza escreveu)...


SÊ FÊNIX


Do sonho não lembrava mais

Cinza num longo e profundo suspirar

Melancólico cântico de um átimo de lucidez a sibilar

Fênix refletida renascia, em lágrima a cessarMenina,

mulher de ínfimo querer contido

De dor, arrefecido peito estrangulado

Em combustão por desdita solidão

Como fênix sobrevivi mil vezes

Se sofri, chorei, fui ao chãoTornei-me em cinzas , virei pó

Renasço... por vezes

Num vôo soberano Asas imponentes me renovam

No calor de um grande amor

Regenerada, pura e pronta estou Sou mesmo assim...

Boto a mão no fogo pra queimar Queimo-me por gostar

Sou ave imagináriaSou mito, perdulária (...?)

Não importa qual janela vai se abrir Qual brecha vai a réstia entrar

De coração sempre a pulsarmeus olhos sentimentos a espelhar

Meus versos são fagulha de prosa estelar

Segredando aos adormecidos mortais.

Mitológica vou voar Sou fênix, me permito sonhar.

(Alice Poltronieri)

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