Rebelião dos Sentimentos
Não deveria estar triste, Mas de fato estava.
Queria não ter ansiedade, Mas estava ansioso.
Desprezava a autopiedade, Mas sentia-se fraco para abandoná-la.
Queria mover-se rapidamente, Mas seus passos estavam inertes.
Tinha o ideal de muito construir,E a realidade só fazia destruir.
Almejava a explosão de forças,Mas deprimia-se acuado.
Poderia se entregar ao medo,Mas se enchia de coragem agressiva.
Caído, fazia-se impiedoso consigo.
Zombava de si, e desafiava-se à luta.
Erguia o punho à indiferença do tempo,
Rebelava-se contra o determinismo.
Atraía-lhe o afeto da suave chuva, Mas o coração queria tempestade.
Rejeitava o mundo externo e mergulhava na sua intimidade. Um jogo de realidade e ilusão, A verdade lutando com a mentira.
E quem pode dizer o que é certo? E quem pode afirmar o errado?
Meros servos da moral que somos, Ainda longe da filiação da ética.
E toda dignidade pode ser encenação.
E todo idealismo, exercício de hipocrisia.
E então possuidores, seremos desprovidos.
Crentes da riqueza, seremos miseráveis.
A dor aguda pode anestesiar.
O marasmo pode tornar-se costume.
A indiferença pode justificar a covardia
PS: copiei pq achei parecido comigo!...
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